Plenitude dos Tempos
Essa semana, após comprar a nossa mesa de som, parado num congestionamento, quando voltava da loja nas imediações da Praça “A” pensava nas evoluções tecnológicas que aconteceram entre a nossa mesa antiga e a nossa nova mesa.
Comecei a pensar, o quanto o nosso mundo havia evoluído, e com certeza, vivia dias da plenitude dos tempos. Plenitude dos tempos, a meu ver nesse momento filosófico, seria o ápice da humanidade, o popular “se melhorar estraga”. Lembrei que se não fosse a graça de Deus e o avanço da medicina, estaria morto nesse momento. Inebriei-me com isso tudo, afirmando em meu coração como era boa esta época que nasci à idade de ouro da humanidade, segundo meu ver.
Pensei no que tinha vivi, nos problemas que enfrentei e nos novos problemas que enfrento. Lembrei que precisaria de determinação para superá-los somada a disciplina e austeridade.
Ainda encantado, comecei a ver os carros, belo invento da humanidade, carros diferentes, de diferentes famílias, todos desesperados em fuga da capital em busca de descanso neste feriado. Uns cheios de gente e malas, outros vazios e outros levando lanchas - com certeza Deus havia me agraciado, permitiu a minha geração viver na plenitude dos tempos! No rádio, outro belo invento, ouvi: “o movimento na rodoviária é grande, todos buscam sair de Goiânia rumo ao interior, neste feriado de páscoa”.
Feriado de que mesmo? – pensei. Dei um tapa em minha testa com a palma da mão, um costume adquirido não se sabe quando, mas que uso para externar as pequenas epifanias do cotidiano.
Plenitude dos tempos? Como assim? Como me seduzi com os cuidados desse mundo (Mt 13.22). A plenitude dos já passou, e faz tempo. A Bíblia diz o seguinte, “vindo, porém a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”.
A plenitude dos tempos se deu, não pelos maravilhosos inventos da humanidade, pelos seus antibióticos, vacinas, carros, engenharia, etc. ela aconteceu, no momento em que Deus nos enviou seu Filho, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. O que de fato me salvou, não foi o avanço da medicina, mas o fato de Deus haver me adotado como seu filho, através do sacrifício do seu Filho Jesus. A grande novidade, a antiga Boas Novas de Salvação. Estas acontecidas nesta data há alguns anos.
Não se trata de um invento, e sim de uma obra de amor (Jo 3.16), não se trata de uma cura, e sim de uma libertação, não se trata de algo que facilite minha fuga da capital, e sim de uma certeza, que este mundo não me pertence mais. Minha esperança é sim de fugir da capital um dia, mas para Jerusalém celestial, após a volta do meu Rei. Isso seria algo maravilhoso, para a nossa geração, presenciar a volta de Cristo.
Quando celebramos a Ceia, celebramos a páscoa do Senhor Jesus, até que ele venha I Co 11.26.
Em Cristo, Rev. Thiago Amaral.
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