Como ontem, mas a partir de hoje.
Deus é o dono da Igreja, os homens da política! Bem sempre tive esse medo em meu coração, melhor pavor. Hoje pastor descobri que neste aspecto, se é que isso é possível me tornara um deísta eclesiástico. Acreditava que o Senhor Jesus havia estabelecido sua igreja, a imarcescível Igreja Invisível, os homens criaram a Igreja Visível e “dado no fora.”
Por vezes essa sensação me destruía e me desfigurava, acreditava que podia fazer e acontecer. Qual a diferença que existe entre o perfil do pastor desejável e a ação do Espírito Santo na igreja? Se acreditarmos que a Igreja Invisível está na Igreja Visível.
Confesso que como ontem sabia que a o governo da Igreja está nas mãos de Deus, mas não acreditava. Esqueci que “é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes.” (Daniel 2:21) Deus é que estabelece o Estado, o conhecimento e o próprio tempo. O que se dirá então sobre o zelo de Deus com relação a sua igreja.
No mesmo dia do martírio de Estêvão a igreja começou a ser perseguida, “naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samaria.” (At. 8.1) e como conseqüência o evangelho foi difundido (At. 8.4). O martírio de Estêvão foi o evento final que marcou o inicio da perseguição do evangelho. As cruéis pedras correram com os Cristãos de Jerusalém.
Olhando para este momento histórico da Igreja, da segurança que somente mais de dois mil anos podem dar podemos tranquilamente afirmar que a perseguição aconteceu sobre a vontade de Deus. Mas me desespero com coisas pequeníssimas do meu cotidiano.
Até hoje que como ontem, eu sabia que é Deus quem cuida da igreja, mas não acreditava e muito menos estava disposto a esperar a decisão do dono da Igreja sobre o rumo da Igreja.
Em Cristo, Rev. Thiago Amaral
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